quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Diz que fui por aí


Hoje o dia foi de poucos afazeres e muitos pensares. Planejei ser mais organizada a partir desta quinta, mas não sei até que ponto estou levando essa decisão com seriedade. Acordei pensando em "esvaziar" o meu quarto um tantinho porque comecei a supor que o excesso de móveis e badulaques estavam me impedindo de respirar no sentindo figurado depois de lembrar que no sentido concreto está me levando a ter crises de espirros. Com a minha total falta de habilidade em trocar os móveis de lugar de forma harmoniosa, eu desejei em voz alta a presença da minha Mãe ali reorganizando tudo e me agradando aos montes em cada decisão. Vem logo aqui no apê, Mami, na moral...

No quesito esvaziar, eu juro que não terei dó desta vez em subtrair um monte de peças do guardarroupa que não uso nem usarei jamais e de bom grado irei repassar pra uma amiga porque existe um valor sentimental agregado em muitas roupas, é natural que eu queira saber quem será a nova dona e o apreço que terá por elas. 


Eu que sempre tive uma relação de dominação absoluta pelas minhas tranqueiras, vou me desfazer pela terceira vez em menos de 4 meses de um monte de coisas que fui percebendo que estão ali só pra 'cumprir tabela' e me trazer a impressão de que o armário está cheio, embora eu não utilize 40% delas. Cansei! Quero enxergar novas imagens no meu quarto e mais do que isso, quero que aos poucos entrem peças que se pareçam com a pessoa que eu sou hoje.

Eu não sei se vocês sentem essa necessidade em adequar o guardarroupa ao momento em que se está vivendo. Eu senti essa vontade de mudança quando passei a dar aulas pela primeira vez. Ser Professora entre tantas poesias e infortúnios da profissão é lidar com pessoas que na maioria das vezes confiam em você e sempre esperam que da educadora parta o melhor (ou o pior, pelo menos eu sempre acreditei que os Professores de Matemática, Física e Química planejavam a minha derrota com requintes de crueldade. Vai saber, né...). Daí de forma natural, fui abolindo as saias muito curtas, os shorts justos (mantenho alguns curtos, mas uso sempre folgadinhos), decotes, enfim, tudo aquilo que pudesse me expor em demasia. Inúmeras vezes entrei no Shopping, estive no ponto de Ônibus, cheguei numa Pizzaria e ouvi alguém gritando "Professora Heleeeeeena"!!! Eles costumam vir na minha direção apresentando Mãe, Pai, Irmãos, Amigos ou quem estiver e desses inesperados encontros com alunas e alunos o ideal é estar composta, sempre. 




Do mesmo modo em que modifiquei o armário por roupas mais sóbrias, acredito que proporcionalmente nasceu o desejo de me arrumar com mais esmero. O ritual de escolher um look pra trabalhar mexe com a minha estima de forma somatória. Acho respeitoso estar apresentável pra passar a manhã dando aula porque é como se houvesse na aparência uma importância primeira para tudo o que virá no conteúdo programado. Ensinar Língua Portuguesa não é tarefa das mais fáceis a princípio porque a gente identifica o quanto os alunos temem a disciplina e o quanto será necessário empenhar-se pra desmistificar as "dificuldades" da nossa gramática que convenhamos é bastante detalhista. O composê de hoje não foi pra dar aulas, eu estava a serviço das minhas amadas bolsas Senhorita, mas acredito que se tivesse dado de cara com algum aluno(a) na rua, estaria tudo certo na Bahia...

Blusa: Unique Chic
Calça: Transmissão
Sapatilhas: Luiza Barcelos
Colares: Vitória Bijoux
Brinco: Dona Moça

Bjokas de quem vai viajar e só volta a postar na próxima semana!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Marina de Navy você se pintou!



Começar um texto com a frase "Sabe aqueles dias em que..." seria a coisa mais previsível depois da falta de criatividade pra me produzir hoje. Quando não há suspiro criativo a gente tem mais é que se valer da inspiração e esta de alguma coisa serviu pra que a quarta - feira não passasse tão em branco.

O Navy é pra mim uma paixão total e o quadro de inspirações que fiz para as Bolsas Senhorita foi lembrança automática quando estava escolhendo o acessório pra dar uma graça nesse look tão sem vida. Depois das listras foi óbvio procurar pelas sapatilhas vermelhas e na maior pressa programar o timer da máquina, fazer uns clicks pro post e correr atrasada e tropeçando pela rua por uma aula que... não aconteceu! Putz... Quase perdi meu pé para um paralelepípedo em vão.



Levanto aqui a bandeira em favor das bolsas de tecido não só porque as produzo junto com a Minha Mãe, mas por acreditar no poder que elas possuem pra tornar um look completamente simples, muito mais interessante. Trabalhar com os tecidos dia após dia é mágico pela imensidão de possibilidades que vão se multiplicando de forma natural. É nessa que a gente mistura padronagens, idealiza combinações que se encaixem em alguma tendência, além de encontrar inúmeras adeptas que se apaixonam pelo nosso trabalho fazendo com que o pequeno ateliê se encha de desejo em produzir e se parecer a cada costura com as preferências de tantas Senhoritas que estão por aí!

A bolsa Marina Navy foi uma das primeiras que nasceram nas nossas criações, sendo uma espécie de âncora da marca. E se cada bolsa leva o nome de uma menina, moça, mulher, senhora ou Senhorita é preciso dar importância a cada uma que nasce. É uma nova "filha", sabe. Já que tudo isso me ocorreu em mente enquanto escrevo esta postagem, finalizo afirmando que já não considero o look sem criatividade... vamos considerar como uma espécie de homenagem às produções da Minha Mãe que tanto admiro e me orgulho!




Camisa: Renner
Short: Farm
Sapatilhas: Arezzo
Colar: Santa Peça

Bjokas em vermelho, azul e branco!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pilhada


A maioria das pessoas há de ter um impulso para querer saber um pouco mais sobre coisas que são do seu interesse, mas que não necessariamente fazem parte do seu day by day. É nesse ponto que há um encontro amoroso entre mim e a Moda faz anos. Não sei precisar se as roupas que Minha Mãe costurava para as minhas Barbies foram o ponto de partida para que esse sentimento tenha despertado, mas se foi o que gritou na lembrança nesse minuto em que digito, que assim seja.

A Moda e as Letras foram se encontrando na minha vida severina tantas vezes que hoje com os pensamentos dois tantinhos mais amadurecidos, vejo que nunca mesmo eu poderia ter optado em absoluto por uma ou por outra, visto que para respirar eu preciso das duas. A possibilidade de sacramentar a minha paixão por esse universo tão novo que já me causou desafetos e estranhezas, dada ao experimento - única forma de sabermos se de fato algo nos convém - decidi que a Moda pra mim seria a opção 2 dependente da opção 1, as Letras. Aí eu comecei a ver vantagem.


A Moda passou a ser significativa quando me dei a chance de refletir sobre o que de concreto ela me traz e o quanto ela me subtrai, à medida que reconheço o distanciamento de itens que reza a lenda "tenho que ter"... e quando "ter" remete a palavra "comprar", minha realidade sussurra em tom de conscientização que é preciso moderar. A parcimônia gera impaciência já que as novidades surgem gritando para serem consumidas e aprender a dizer não para si é tão difícil quanto descascar cebola sem que os olhos fiquem em brasas, salvo que mais dia menos dia a gente se acostuma.

Como disse uma amiga, eu ando "pilhada" esses dias. Sem dormir e comer direito, a cabeça pensando em milhares de coisas ao mesmo tempo, além do medo de como será o amanhã quando a faculdade terminar? Esse dilema é tão velho quanto andar pra frente, convenhamos. Já consolei tantas amigas que  superaram essa fase e me pergunto em que lugar do meu cérebro estão as palavras que um dia ofereci com facilidade? Voltem pra me trazer o equilíbrio, favôoo...

Quando os pensamentos acordam me pressionando, a última coisa que eu quero é uma roupa que me aperte. A saia longa hoje existiu pra descontrair o layout de quem tá com o coração esmagado de agonia. Um look boêmio que se não fosse pelo colar escandaloso e pela bolsa de franja pra dar uma graça, seria no mínimo minimalista. E viva a redundância!



Atual livro de cabeceira. Artigos de Moda pra ler "rapidinho".

Casaqueto: Nadri
Blusa: Toli
Saia: sem marca, foi de uma lojinha do centro.
Sandália: Beira Rio
Colar: Vitória Bijoux

Bjokas de Agonia.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Pulseirite Aguda


Se o jeans na maioria das vezes lembra rotina, hoje eu fui literal na escolha. Para o recomeço de conversa na Universidade, nesse meu calendário maluco de todo período, a primeira semana é marcada pela ausência de aulas e pela minha recorrente visita ao Colegiado de Letras para ajustar presencialmente aquilo que o sistema online comigo pecou. Quando se é dessemestralizada paciência é palavra que vale à pena buscar o significado e seguir à risca o que manda o seu figurino.

É um cruzar de pernas pro lado de lá e pro lado de cá, é levar a mão no queixo infinitas vezes, é compactuar da agonia do outro (que também tenta se matricular) em meio às agruras do atendimento de uma Instituição Pública e por aí você já tira a burocracia, a falta de simpatia de muitos e a boa vontade de poucos. Repetindo como se tal fosse um mantra: Paciência, Helena. Paciência.


Usar quase todas as pulseiras de uma vez foi definir que a hipérbole acordou me dando 'bom dia' e que diante do jeans com jeans, da bolsa preta e sapatilhas nude, qualquer adereço teria passe livre. Pulseiras desconexas, misturadas e confusas, quase em tom de 'manifesto'. O tipo de descombinação que Minha Mãe torce o nariz e balança a cabeça em sinal de negação. E do jardim das confissões, as vezes eu acredito que ela tem toda razão. Rs!

Aflição de foto do corpo inteiro. Argh...


Camisa: Crocker
Short: Equus (customizado)
Pulseiras: Vitória Bijoux
Bolsa: Lidi Rodrigues
Sapatilhas: Arezzo

Bjokas Jeans com Jeans!

domingo, 9 de setembro de 2012

Repito


Quando a gente volta pra casa depois de muito zanzar pra lá e pra cá por conta de pequenas férias, o ato de devolver pro guardarroupa tudo aquilo que nos acompanhou nos dias em que estivemos fora, traz consigo a vontade de ficar um bom tempo sem vestir as peças que vão para água e sabão e que voltam a se pendurar nos cabides. É hora destas roupas tirarem as suas férias e é hora também do blog consolidar o marco zero na tarefa árdua de tentar compartilhar o meu estilo que se faz plurifacetado por natureza.

Apesar da palavra "eclética" ser pouco quista no acervo lexical de tantos, eu faço parte da minoria que simpatiza com a sonoridade e com o significado dela. Dentre tantos estilos que nos são apresentados no dia-a-dia, entre tantas tendências que vem e que vão, eu me instalo no grupo de pessoas que não seguem nenhum sistema, partido ou método, mas me reservo a liberdade de escolher o que julgo melhor em todos.


O longo período como estudante me fez entender que em quase 100% das horas que saí de casa para estudar precisei de conforto. À medida que os anos se passaram, eu fui percebendo a Universidade como um verdadeiro supermercado de estilos onde há uma permissão maior para ser diferente todos os dias. A consciência de uma variação de estilos onde a cada manhã eu possa me vestir de um modo diverso é recente e apesar de parecer fácil (como julgam muitos que me cercam) afirmo que não é.

Eu gosto dessa moda proveniente de inspirações, de termos num click uma infinidade de blogs que nos mostrem novos caminhos, combinações, descombinações; podendo originar preferências alternativas para que seja possível  enxergar no outro aquilo que poderia se adequar legal na gente. Pense nisso...


Esse look boêmio que já apareceu no (extinto) Maria Aparecida, foi repetido neste domingo. Não com total exatidão ao das fotos (acabei mudando um acessório ou outro), mas a disposição das peças era a mesma. Se foi falta de criatividade em inovar ou coincidência, não sei, só sei que queria estar à vontade  nesse dia preguiçoso que se traduz em game over de feriado e de férias.


Blusa: era de minha tia Anete (peguei emprestada por tempo indeterminado).

Short: Hering
Cinto e pulseiras: Vitória Bijoux
Sandália: Beira Rio
Brinco: Stephanie Jóias (desiste, quando eu comprei eu tava na 8a série e acredite, faz tempo)
Corrente: Não lembro como adquiri, só sei que tenho e uso desesperadamente.


Bjokas de uma eclética!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

S.T.O.P.


Quando a Universidade me levou a crer no último dia 20 que eu realmente estava de férias, eu levei bastante a sério o negócio. Foi hora de fazer faxina na casa, jogar fora papéis inúteis que se acumulam e se camuflam na bagunça, separar os textos que quero pra vida e descartar numa pasta o que não quero perder, mas que também não quero por perto (pelo menos não agora).

A internet passou a ser ambiente de pouca visita, tornando o blog nada atualizado e me alertando que o caos diário faz com que eu precise dessa fuga digital para não surtar em meio a tantas obrigações inadiáveis. A ânsia foi no esquema Deixa eu dar um tempo dessa balbúrdia social, estar um pouco com os meus parentes, entender o que se passa no presente, dar vasão a ira da TPM e temer projetar a vida que virá depois da graduação.

Antes de surtar com a Monografia essa parada foi merecida. A partir da próxima segunda-feira eu começo o início do fim de um período tão importante que me trouxe tantas lições. Lições estas que me fizeram entender até mesmo a importância de um clichê. Inexoravelmente venho percebendo que tudo meio que se repete na vida da maioria das pessoas, a gente muda um detalhe ou outro, um dilema ou outro. O problema que parece gigante hoje, faz a gente perceber tempos depois que nem era tão grave assim, mas nem por isso deve ser levado menos a sério.  


Troquei a internet por uns livros que há tempos estavam na estante, voltei a pintar as unhas, arrumei o guardarroupa, assisti milhares de filmes de comédia romântica porque escapismo melhor não há. Eu sempre preferi encarar as férias como um momento sublime para que eu possa fazer só e somente só aquilo que me convém.

O feriado da Independência nada mais é do que o restinho de areia que cai da ampulheta me levando a tirar todo o proveito que puder dessa coisa tão boa que se descreve no verso: "nada melhor do que não fazer nada". Faltam só 3 matérias para terminar a faculdade, faltam 3 dias para findarem as férias e pouco mais de 3 meses para que venha um ano novo realmente novo na minha história.

Bjokas de Feriado!


domingo, 26 de agosto de 2012

Sorte, shorts, xadrez...


Aproveitando pra rever as combinações básicas que já fiz e faria de novo, achei esse look do ano passado. Não sou amante de fotos antigas por acreditar que guardo em mim a tendência de optar por novidades, mas do que vale ter tantos momentos registrados se não for pra de alguma forma tentar resgatá-los aproveitando do melhor que trazem nas suas lembranças, né?

O domingo tem mesmo uma mania natural de me fazer recordar porque quando tenho a oportunidade inefável de almoçar na casa da minha Vó sei que olhando aquela casa toda, os primos novos correndo por cada canto que já viram as minhas pequenas pegadas, as flores que conseguiram desabrochar em mais uma estação depois de terem passado pelas minhas mãozinhas de cozinheira botânica em panelinhas cor-de-rosa e meu Avô sentado na cabeceira da mesa com minha Avó do lado direito; eu tenho aqui um momento de paz, alegria, proteção. Isso sim me deixa completa, isso me faz perceber o valor e significado da palavra sorte.

Sorte, shorts, xadrez e olha nós aqui trá vez abusando da simplicidade. Pra quê que serve um blog que se diz "de moda", onde a autora compartilha o uso do óbvio? O que você de bom grado usaria, sem demandar inspirações e que podem fazer parte da rotina de qualquer pessoa também tem um apelo diferente. Creio que o comum continua sendo tão capaz de elucidar as nossas ideias na hora de vestir que por vezes nem pensamos muito nele. Se os domingos trazem sensações semelhantes não importando o mês ou o ano, um composê extremamente fácil pode cair tão bem quanto um sobremesa depois do almoço!





Camisa: Colméia
Shorts: Colméia
Oxford: Crysales
Bolsa e colar: Lidi Rodrigues

Bjokas de sunday/rainday!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sem cores ou pretensões


Férias pra ter cara de férias tem o seu sintoma ideal quando todos os dias parecem ser sábado. Desde a última terça-feira eu vivo num sábado imaginário para os outros e cheio de realidade pra mim. É poder acordar um pouco mais tarde, é vasculhar sites que me interessam sem culpa, mas sabendo nos primeiros instantes que burlar a quantidade de coisas obrigatórias pra fazer temperam cada clique na internet que não deveria ser dado. Afinal de contas, você tinha que estar estudando/trabalhando, mas você vai adiando e adiando, numa idolatrada procrastinação.

O look de hoje não foi usado hoje, até porque a última coisa que passa pela minha cabeça é colocar os pés fora de casa. Essa sexta-feira parece tão convidativa para ficar em dias com os meus seriados favoritos que estavam há tempos esquecidos em prol dos estudos que assisti-los-ei sem nenhum peso na consciência.

As peças estão tão despretensiosas quanto as cores. A produção está tão simples que é nessa simplicidade que eu me apego pra entender que nãaaaaao, eu não quero sair cheia de detalhes e badulaques todos os dias.




Blusa: Toli
Saia: Disole
Colar: Vitória Bijoux
Sapato: ahaaaaaam, o de todos os dias, Vizzano.

Bjokas de preguicinha!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Estampa lenço de outrora


Na grande oferta de tendências para a Primavera que já chegaram nas principais lojas, a estampa de lenço ocupa o seu lugar de destaque. Muito se tem falado sobre isso e pelo que venho acompanhando, ela irá passear por inúmeras modelagens. Conversando com minha Tia sobre tudo o que ela vestia no início nos anos 90 atentando para a questão irrefutável de que a moda é cíclica e acaba voltando para um mesmo ponto mais dia menos dia, de dentro do armário surgiu uma camisa. Essa camisa!


Enquanto minha Prima olhava um tanto relutante pra peça, eu já tinha em mente que levaria a camisa comigo e que de bom grado usaria a perder de vista sabe-se lá quantas e quantas vezes. Cuidadosa que é, minha Tia conseguiu fazer com que a camisa atravessasse uns bons anos e nessa, tô podendo desfrutar de algo tão atual que traz consigo uma certa maturidade abrindo espaço para um novo corpo, frequentando novos lugares e mantendo-se valorizada num novo século.

Não venho fazer apologia ao acúmulo de peças que se amontoam no guardarroupa, só acredito que entre as coisas que nos desfazemos deve haver uma espécie de vagas remanescentes para tudo aquilo que acreditamos que um dia há de voltar ou que tenha algum valor sentimental (razão pela qual minha Tia manteve a camisa com estampa de lenço dela, temporariamente minha).



Camisa: na época foi feita sob medida para a minha Tia Anete Fiuza.
Calça: Hering
Bolsa: Lidi Rodrigues
Sapato: Via Mia
Cinto: das antigas, não lembro onde comprei.
Pulseirinha pérola: Vitória Bijoux

Bjokas de alguém que está de férias!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Oncinha, Caveirinhas e Prosa


Uma segunda-feira pra ser típica tem que ter obrigações. Quando estas obrigações estão imersas numa tensão sem fim e muito frio na barriga, logo dá pra notar que enquanto o desespero estiver batendo, borboletas irão voar desesperadamente no estômago. Fazer 2 provas numa mesma tarde nunca é legal.

Para enfrentar esse nada fácil 20 de agosto, eu já acordei sabendo que o preto estaria na minha cartela de cores. De certa forma, hoje eu estava enterrando mais uma etapa da minha vida universitária onde a próxima fase delimita o início do fim. Animal print pra sentir segurança, cachecol porque o céu estava azul, mas o vento estava frio. Caveirinhas não com sentindo mórbido, mas com a lenda de que estas trazem sorte.


Essa volta do exercício mais atencioso para as roupas que vão passar parte do dia comigo, não simbolizam ostentação ou qualquer coisa do tipo. Vestir o que amo e amar o que visto é um ideal que eu tenho em mente desde que assumi a minha paixão pela moda e por tudo o que se mantém atrelado a ela. Não rola aqui a pretensão superficial de mostrar tudo o que tenho, mas de jogar com as peças que possuo convidando vocês para partilhar desse ritual tão bacana que o look nosso de cada dia nos dá.

Tenho me visto cercada pelo gosto de dar explicações iniciais desse novo processo, porque neste recente espaço tenho em mente, em caráter primordial trazer à tona as experiências que tive no Blog Maria Aparecida (boas e ruins) e sustentar o compromisso de antes de qualquer coisa ser simplesmente eu. Crendo no divino da palavra e nos significados múltiplos que estas emanam, cada texto aqui me traz a sensação de que enfim posso verbalizar sobre a moda valendo-me de uma estética profundamente pessoal.






Blusa: Lunender
Calça: Transmissão
Sapatilha: Arezzo
Pulseiras: Penduricalho e Vitória Bijoux
Cachecol (na verdade me foi vendido como canga, mas desde que comprei uso como cachecol. #FicaDica): Mercado de Arte

Bjokas de uma enfim, FORMANDA!

domingo, 19 de agosto de 2012

Para camisa de botão, eu digo SIM!


Sabe quando alguma tendência passa a ganhar destaque de forma que aparece em quase todas as vitrines e chama a nossa atenção de um jeito ou de outro? Ah, o neon... Pouco foi preciso para que eu me sentisse inclusa nessa perspectiva iluminadora que ele traz. Em contraposição às candy colors, eu adorei que a nossa primavera traga de volta essa pegada anos 80 do "acende a luz" porque a produção ganha um tom descontraído ainda que você queira passar certa seriedade.

E se o post começou levantando bandeira em sinal de paz e muito amor pelo fluor, deixo aqui o meu profundo respeito por camisas de botão. Já que há tempos elas deram adeus a obrigação de ser peça do armário - trabalho, a gente tem mais é que aproveitar pra abusar da sua versatilidade. Esteja ela caindo como uma luva no seu corpo ou mais larguinha, na ideia boyfriend, usurpada de cabides masculinos alheios é válido dar destaque para um item que pode te fazer variar e muito o look nosso de cada dia.




Saia: Aquela que 'armenguei' com Minha Mãe.

Sandália: Vizzano
Brinco Neon (custou R$1,00 real, hein) e Pulseira: Vitória Bijoux


Bjokas de dariz endubido.