quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Oração subordinada ao Tempo


O desejo é de que o dia passe a ter 48 horas, a falta de realidade é digna de existência da um gênio da lâmpada, onde os outros dois desejos restantes seriam: 1) Eu preciso dar conta de tudo. 2) Eu preciso dar conta de tudo. O dia da semana que eu não simpatizo, essa bendita quarta-feira, foi de vamos fazer tudo o que há pra fazer, praticamente cronometrando cada obrigação e atividade, além de ser deliciosamente e convenientemente "atrapalhada" pelas mais queridas e amadas amigas no Whatsapp. < Link explicativo pro Wikipedia, porque vai que Meu avô tá dando uma lida nesse texto e quer saber do que se trata...

Os dias ao lado da Mami foram de amor, amor e amor, no entanto, no intervalo de cada beijo e de cada afago, estivemos às voltas com as encomendas das nossas Senhoritas; acertos, ideias e fechamento da proposta da nossa coleção de bolsas Outono-Inverno em que borboletas começam a passear pelo estômago e o tempo parece nunca colaborar. "Vou te fazer um pedido. Tempo tempo tempo tempo...".

Por falar em tempo - esse substantivo tão sonoro que vive nos cercando - no meu dia o "bicho" se mostrou escasso por que tipo assim, eu luto pra ser uma pessoa organizada, mas isso não significa que tenho sucesso nesse "querer". Minha Mãe passou os últimos 4 dias falando que quando eu chego no meu quarto (em Cruz) ele passa a ser uma amostra grátis da Faixa de Gaza e se eu não der um jeito nisso, ela vai começar a pensar que a minha casa fica no mesmo estado... para de pensar, Mami, para... para, tá?

Fotos tiradas às pressas, post escrito no mesmo ritmo. Ladies, eu espero que ainda que seja sem respirar, eu continue blogando, porque estes foram os minutos mais relaxantes do meu dia... tirando o frescor e os risinhos no Whatsapp no final da tarde...



T-shirt: C&a (na ala masculina, tá babies?)
Saia: Minha Mãe quem fez, me dando um monte de grito porque ela odeia arriscar fazer roupa. O babado dela é Bolsa e roupa só de Barbie láaaaa por volta de 1991. Era massa!)
Colar e Pulseiras: Vitória Bijoux
Bolsa: Lidi Rodrigues
Tênis: Cravo e Canela

Bjokas de 2 segundos. Preciso ir...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

To remember parte 1: Vestido estampado e aposentado


Na falta de tempo hábil pra tirar fotoxxxx do look de hoje, que também nem foi essas coca-cola toda, numa procura pelas pastas de tudo o que já vesti e compartilhei nessa vida severina bloguística, achei esse vestido: estampado e abandonado. Eu levei ele pra morar na casa da Mami's porque numa linguagem simples: eu tomei abuso dele. Usei tanto que enjoei. Essas fotos foram tiradas no verão de 2011, eu me entregando ao summer e as suas cores, numa casa de praia e tudo no maxi dress tinha "muito a ver" com a ocasião e a alegria alegria proporcionada pela estação - essa coisa de caminhar contra o vento, sem lenço e sem documento.

De lá pra cá, tanta coisa aconteceu na minha life, eu fui me adequando a inúmeras mudanças, dentre as quais, uma limpa no guardarroupa (pra reavaliar o que de fato eu vestia e que faz parte do que quero ter no armário) que se dividia em: essa sacola vou doar prazamiga, essa sacola vai pra Cruz das Almas pra que eu não precise fazer grandes malas quando for nos fins de semana (ledo engano, porque sempre vou com a minha nada singela mala) e essa sacola eu vou doar no esquema "fazer o bem sem olhar a quem". Eu tive dó de me desfazer desse vestido, porque sei lá, vai que um dia me dê na telha de transformar em saia, ou não... num vestido curto, ou não... porque meus pensamentos adoram caetanear.

Abrindo essa janela de brilho eterno de uma mente COM lembranças dos looks que já passaram, eu vou iniciar uma série aqui chamada To remember, a fim de que essa tag me ajude não só a manter o blog atualizado em dias impossíveis, mas também pra que as fotos que já foram tiradas não fiquem aposentadas nas pastas amarelas do Windows. Uma coisa é aposentar um vestido, outra coisa é sepultar bons momentos, né?

Foto externa é foto pra amar! No esquema casa de ferreiro espeto de pau, quem tem namorado fotógrafo tem a chance de lançar pras lentes olhares cintilantes, a única coisa que não dá (infelizmente) é colocar o namorado no bolso pra ele fazer os clicks todos dias. Ele inclusive adora, só que não - poxa poxa poxa! (risos).

Sol: quente e comendo no centro!


Biquini tomara-que-caia atuando em alta na minha vida atualmente. Peguei pavor de "marquinhas". Nada contra nas outras pessoas, só não quero 'jamé nim mim'.

E já que hoje é sexta-feira, um brinde de boteco haribô exótico pra todas vocês! O blog vai ficar paradinho essa semana porque eu vou pra hometown e lá eu só tenho tempo de amar Minha Mãe, Minha Avó e meus entes mais que queridos. Assim que eu voltar pra rotina, eu chego chegando, postando e escrevendo, como se o hiato que segue nunca tivesse acontecido, suas lindas! Tim-tim!


Vestido: não lembro a marca, mas comprei na Loja Lorena (Fsa).
Sandália: Tribo de Saia
Cinto: Vitória Bijoux
Argolas: Santa Peça

Bjokas de To remember parte 1!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O azul de Jezebel


Eu devo confessar a vocês que essa coisa de compartilhar moda acaba sendo um exercício em que não se consegue fugir do óbvio nos pensamentos e reflexões. A gente acaba absorvendo referências em muito do que fazemos porque antes vimos em algum lugar, tudo vira produto da inspiração em alguém, em algum estilo, alguma época, alguma... Seja por um viés linguístico ou multimodal, já que estamos expostos a tantas fotografias, vídeos, links entre outros recursos que nos leve a enxergar e consumir o tema, eu só venho torcendo pra que esse confete em torno do fashion aceite novos parâmetros, olhares e ideias.

Estamos vivendo em volta de um turbilhão de materiais sobre moda, onde cada pessoa pode eleger o que lhe pareça mais significativo, afinal de contas, faço parte do grupo de pessoas dispostas a relativizar, me pondo contra ao radicalismo estilístico/intelectual, independente da sua origem ou das causas que advoga.

Sem negligenciar que a moda aparece como um elemento segregador entre riqueza e pobreza e que esse evento provoca debates, vambora parar de vez em quando pra pensar e refletir sobre o significado do supérfluo e do suficiente para cada um, deste modo, apegando-se ao teor denotativo da palavra "tolerância" saibamos aceitar a identidade, particularidade, singularidade de cada um que se expressa porque é assim que a moda respira... na dinâmica, na sensibilidade de escolher o que é atual ou obsoleto pra você, hoje ou amanhã, sem se ater único e exclusivamente ao catálogo das lojas que modificam a cada estação. Eles funcionam como uma "bússola" não como uma prisão de segurança máxima. Ao menos pra mim...





Camisa: Bee. Comprei por R$5,00 reais, eu disse CINCO REAIS num Brechó em Cruz das Almas, hein gentchy!
Short: Lança Perfume (minha farda).
Sandália: Vizzano
Bolsa: SENHORITA
Colar: Atrevida, também por R$5,00 reais.
Bracelete: Vitória Bijoux.

Bjokas de Tie Dye "azul de Jezebel no céu de Calcutá"!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

De de de de Mochila!


Olhando pro quarto e vendo post-its por todos os cantos existe a vontade de manter as obrigações listadas com a mais pura finalidade de marcar um "Ok" ao lado de cada coisa que vai se resolvendo. Pra quem tem cabeça "avoada" manter lembretes se torna uma ordem, colecionar canetas pra colorir esses "registros" é consequência da arte de alegrar aquilo que podia ser chato. Por que escrever só de azul quando as canetas coloridas estão dispostas no mercado, né? #AlokadaPapelaria

A quarta-feira que sempre na minha cabeça se configura como um dia insosso e esquisito, pediu que eu fosse de tênis, que eu fosse à vontade que eu fosse "Ah, me deixe...". Um short rasgado por mim, rasgado de novo e de novo e tão de novo, que já nem lembro que o bendito já foi uma calça (de algum tio) jogada num canto na casa da Minha Vó. A camisa xodó, comprada no Centro da Cidade por R$10,00 reais acaba sendo alvo do meu olhar e da minha escolha ao menos 1 vez por semana... não só pelo valor sentimental, mas pra me gabar do achado, da preciosidade, do babado que é encontrar o útil quando menos se espera, por um valor irresistível.

O resultado final trouxe uma atmosfera meio dark, meio rocker que eu simpatizo pra usar vez por outra. O batom que eu nem ia colocar, acabou rolando porque deu tempo de fazer foto e "cês num merece" me ver de cara limpa com tanta frequência. Na realidade, eu não consigo sair maquiada todo o santo dia porque ser diva nesse calor é uma tarefa de gincana e não consigo colocar batom, nem rímel, nem nada se não tiver rolando uma basezinha pra uniformizar a poker face pelo menos.

RÁ!



Camisa: de uma lojinha do Centro, pela bagatela de R$10,00 reais.
Short destroyed: customizado.
Pulseiras: Vitória Bijoux e Atrevida
Mochila: SENHORITA
Tênis: Adidas

Bjokas de batom, Muah!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

No sentido figurado


Eu tenho acordado tão saudosa, observadora, reflexiva... tão Carlos Drummond de Andrade, que tá meio complicado guardar na caixola esse #mimimi. Tem sensação que não dá pra armazenar, o melhor a fazer é mandar pra fora o que pode começar a se dizimar por dentro. Quando uma frase do tipo "Chegou um tempo em que a vida é uma ordem" começa a desenhar um significado com detalhes entre um pensamento e outro (que deve ser um tópico indispensável da "vida adulta") - dessa vida que se vai vivendo e que em alguns intervalos nos torna espectadores da nossa própria história através das lembranças - eu tenho me dado a opção de escrever, meio sem saber quem vai ler, mas escrever.

Escrever porque eu adoro uma metáfora e sei que isso se reflete no meu estilo de vestir. A metáfora e eu nos pertencemos, a partir do momento em que o ato de substituir uma palavra por outra pra fazer comparações, associações ou sei lá mais o quê, se revela quando eu abro o armário pra vestir o que  eu acordei sentindo, como eu quero ser vista ou interpretada. Nesse look de hoje, enquadrada na postura de 'mulher adulta', clássica, comedida... vestida de um jeito que Minha Avó de certo adoraria se tivesse me encontrado nesta segunda - digamos que eu esteja transferindo o meu espírito nesse composê, ressignificando de forma temporária. Sai o visual descontraído e escalafobético para por algumas horas ser aquilo que meu cérebro avisa que eu sou, mas que eu não consigo ser o tempo todo. Se não dá pra articular diálogos usando metáforas todos os dias, também não dá pra me vestir assim todos os dias... quem tem uma essência conotativa, sabe que é preciso mudar o reflexo do espelho o tempo todo. Se hoje eu sou metáfora, amanhã posso acordar metonímia, posso me entregar ao eufemismo, mas sempre alimentando essa natureza cheia de hipérboles que tanto me define:

N-o-j-e-n-t-a, como diz o povo!





Vestido: É da minha Tia Anete querida! Peguei emprestado quando fiz uma limpa no guardarroupa dela ano passado.. Esse vestido é vida! Um dia eu devolvo... um dia. 
Cinto: não lembro a procedência, esse bicho é antigooooo, que aff.
Bolsa: SENHORITA
Pulseiras: Atrevida e Vitória Bijoux
Sapatilhas: Arezzo

Bjokas Metafóricas!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Sunday x Sorte



Sabe quando da noite pro dia você se vê com 7476354374576897634 coisas pra fazer/dar conta e o sono desaparece levando consigo todo o controle sobre a ansiedade? Pois bem... Ficar sem dormir quando algo me preocupa ou rouba a minha atenção é um efeito que eu conheci quando estive em período monografístico. A mania de só me sentir bem quando tenho inúmeras tarefas pra desempenhar não me acompanha há pouco - pensando bem eu sou assim desde criança e chego a ouvir o discurso da Minha Mãe falando exaustivamente que se eu continuasse assim, na vida adulta eu iria sofrer... e tenho sofrido, sem dormir e perita na arte de contar carneirinhos em stricto sensu. Dai-me forças...

Nessa onda tsunâmica de não conseguir parar de pensar, planejar e estudar - consegui respirar por umas horinhas nessa tarde de domingo com a finalidade genuína de manter algum tipo de equilíbrio e normalidade pra sustentar essa minha mania/necessidade de viver a mil.

Short jeans por amor à peça e por ansiar pela praticidade; T-shirt que ganhei de presente inesperado do namorado (Óh que coisa boa); pulseirismo pra dar 0,10 centavos de estilo no básico; bolsa de madame e essa sandália que é muito love pro meu frágil coração. Ganhei de presente da Mami's pra apresentar a Monografia e no dia, sei lá, me trouxe tanta sorte que eu fico naquela de só usar quando meu espírito estiver precisando de uma dose de carinho, um afago, um trevo de 4 folhas, poderes sobrenaturais.


Pulseira de brilhinhos soltando os brilhinhos e que usarei até cair o último brilhinho. Só lamento...


This is a story about a pair of shoes called Lucky...

Shorts: Lança Perfume
T-shirt: Riachuelo
Bolsa: Lidi Rodrigues
Pulseiras: Tá tão misturada. Mas tem umas que eu fiz, outras que comprei da Vitória Bijoux, no Mercado de Arte, enfim.
Sandália: Vizzano
Brincos: Vitória Bijoux, custou R$2,50 reais, eu disse Dois reais e cinquenta centarros. Me abracem!

Bjokas de "não sei se tomo um calmante ou um fortificante".

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

É vida que segue...


Agora que o Carnaval passou e levou toda a moleza, preguiça e expectativa por dias de total psicodelia e alucinação que transporta o povo a gente pra um universo paralelo onde tudo é colorido e a única chuva que se sente é a de confete e serpentina - é chegada a hora de acordar pra vida porque não, não dá mais pra ficar olhando a "caravana passar".

A quarta-feira de cinzas nada prateadas foi dando aquele alerta geral de que os dias passarão a se mostrar turbulentos e passíveis de reclamações e sinais de cansaço porque pra viver jornada tripla e pra atingir ideais que piscam em neon na planilha de metas"eu quero você como eu quero", precisa-se tirar força sabe-se lá de onde. Eu não quero reclamar do que eu busquei, eu quero é organização pra lidar com planejamento de aulas, estudos/estudos/e mais estudos, além da venda de bolsas e acessórios porque não dá pra desgrudar dos meus laçarotes, apetrechos e tecidos. Nesse vai lá, vem cá, ainda tem um blog que eu me compromissei em manter atualizado... vamo pra frente que eu quero ver onde tudo isso vai dar!

Sair de casa pra dar entrada no diploma de graduação não tem nada de glamouroso ainda que o dia se mostre tão especial e que qualquer papel que te deem pra preencher pareça uma estatueta do Oscar. É tanta burocracia, quadrinhos pra assinalar, assinaturas, números e números de documentos, mau-humor do atendente e escassez de informação que no dia que o Diploma de verdade cair nas minhas mãos só vai me restar abraçar, beijar e chamar de Meu Amor.

Se tem calor, tem short jeans que eu passei a tesoura e esfarrapei; tem camisa branca de botão que em breve se torna parte do meu corpo; tem bolsa mini pra levar só o necessário; tem rasteirinha pra andar do Colegiado pra Biblioteca, da Biblioteca pra Reitoria e tem crucifixo por fashionismo e por saber que quando o assunto é resolver "problema" na Uefs em alguma fé a gente precisa se agarrar. No mais, "Hoje é sexta-feira. É vida que segue" PINHEIRO, Chico.





Camisa: Sob medida
Shorts: Hering
Cinto: não lembro, tenho há décadas.
Sandálias: Vizzano
Bolsa: ganhei de presente, amo.
Crucifixo: Vitória Bijoux
Anel de Borboleta: geeeeentchy, esse bendito custou R$1,00 real. Tenho faz "mó" tempão e tá do mesmo jeito de quando eu comprei, e óh que eu uso muito. Foi da Vitória Bijoux que me paga em Euros pra eu citar o nome dela no final das postagens, só que não.

Bjokas de "Xô voltar pros afazeres"...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Desfilar a vida, Carnavalizar...


Em tempos de desfilar a vida, carnavalizar, o blog vai seguir parado aguardando o meu retorno de um descanso praieiro que precede tempos ilustrados por estudos e cabelos arrancados. Umbora deixar a mente vazia por uns dias só pra permitir que o ano de fato comece e que os compromissos sigam sem quebras, sem desvios, sem desculpas ou amarras.

O look de hoje não foi de hoje, foi do ano passado. Esta quarta-feira foi cercada de calor, abafamento, suor e os meus pés não saíram de casa. Eu ando meio que querendo me enclausurar. Encontrando um motivo pra passar o dia em off, aproveito e tiro proveito da situação cedendo espaço pra preguiça e colhendo poucos resultados do ócio.

E se ontem eu estive falando sobre exercitar o simples, o visual prático de hoje traduz essa objetividade as vezes tão necessária. Eu podia colorir o post pra ele ficar com um tom mais carnavalesco, mas esse ano eu tô meio sem cor, não tem a ver com tristeza, só tem a ver com reserva mesmo. Aproveitem pra viver momentos apoteóticos, permaneçam dan dan dan dan dan dançando atrás do trio elétrico curtindo uma baianidade nagô, fujam para locais reservados se assim o espírito pedir e recarreguem as pilhas pra que 2013 enfim possa se mostrar. Smack!






Praia do Forte - BA

Bolsa: Lidi Rodrigues
Shorts: Farm
Colete: Lojinha do Centro. Não lembro o nome, só sei que comprei por R$10,00 reais na época.
Blusa: Ousa Brasil
Sapatilhas: Arezzo

Bjokas de quem queria poder fazer fotos externas todo santo dia. A coisa não tem como se desenvolver na minha rotina, genteN! 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ensaio sobre a bagunça


Na tentativa de organizar o meu guardarroupa, a verdade é que me vi frustrada pela total falta de coragem para fazê-lo. Acontece que separar peças que tenham um caráter diferente a cada dia requer um certo zelo, um cuidado mesmo, pra que eu possa me encontrar com o que imagino e lembrar do que possuo, ainda que a "bagagem" não seja das mais extensas.

Dar-me conta de que deixar as coisas em ordem não faz parte da minha personalidade, me ajuda a perceber que vou amontoando não só as roupas num armário e os sapatos noutro, um pressentimento me avisa que eu faço o mesmo com as palavras que aprendo... eu acabo sem saber onde e como as armazeno. Retornar ao compromisso de escrever neste espaço é lidar com palavras dentro de gavetas, ensacadas dentro de uma cômoda e encaixotadas no maleiro. Eu gostaria de poder usar/escrever tudo o que reuní na altura destes vinte e alguns anos, eu tenho me deixado levar pelo impulso de colocar para tomar sol apenas as que estão próximas das minhas vistas, vítimas da minha desordem.

Não se trata de um discurso para desvelar imperfeições, mas talvez com a finalidade de chamar a minha própria atenção para questões que de tão subjetivas anseiam por objetividade. Eu não sei ser prática, ou melhor, quando o faço sinto que estou calculando cada passo... exercitando essa postura, treinando esse jeitinho que certas vezes cai muito bem. Não dá pra viver na bagunça, na prolixidade e no escuro o tempo todo. Eu preciso arrumar o que demanda arrumação, eu preciso saber por onde andam as palavras que aprendo, eu preciso aprender a me dar conta se esqueço rapidamente o que aprendo ou se o que aprendo/visto/calço nunca me parece suficiente. Enquanto isso, eu sigo ensaiando...




Blusa: Malagueta (usurpada da Tia Anete por tempo indeterminado)
Shorts: Colméia
Bolsa: SENHORITA
Sneakers/Tênis: Cravo e Canela
Pulseiras: Vitória Bijoux

Bjokas de divagações!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Um batom que pinte amour!


Dos tantos laços que me unem de forma singular a vários membros em particular da minha família, eu sou dessas que sabe descrever a maravilha que é ter uma  Fada boa madrinha! Diria a priori que existe uma importância incalculável no ato de amar alguém como filho, ainda que este não seja o seu filho, além de saber que há uma relação de cumplicidade e confiabilidade para que seja de flores a união entre dois seres que se ajudem e se respeitem de diversas formas. Eu tive a sorte de escolher quem eu gostaria que fosse a minha Madrinha e Padrinho também, fui batizada gradinha já, com uns 6, 7 anos.

A minha Dinda é uma daqueles pessoas que astraliza qualquer ambiente, que tá pronta pra ajudar e fazer o bem naquele estilo 'sem olhar a quem' e ainda construiu em mim um afeto inefável que me assegura até hoje a certeza de que quando criança consegui fazer a coisa certa!

Se todo mundo precisa de alguém disposto a oferecer amor, eu me sinto zero carente e toda prosa em poder me gabar dos amores que vejo por tantos lados e vindos de uma direção que traz segurança e deixa o coração em paz, sabe como é? Família.

Entre os costumes tão comuns a outras tantas famílias, eu fico radiante em manifestar um "Passa ou Repassa" de roupas, objetos, experiências, sapatos, lágrimas, acessórios e afins... e ah, maquiagens! A minha madrinha é daquelas que possui todas as ferramentas pra ser trabalhada no glamour, ama deixar preciosidades guardadas e quando encontra uma plateia começa a desmembrar cada item daquele armário dourado pra deixar as espectadoras loucas (eu, Minha Mãe, minhas primas, minhas tias...). Da última vez, eu não aguentei. Eu precisei, eu necessitei, eu quis, eu fiz de conta que já era meu e agora é: O batom babadeiro e bafafá da Natura Una - vinho, número 50 - a quem interessar possa.



Conviver com a vontade de usar esse batom todos os dias não é fácil. Eu só me controlo quando lembro que não tenho tempo de caprichar na maquiagem todos os dias porque tô sempre atrasada e me atrasando pra tudo. Dar um up no rosto da forma mais rápida possível me ajuda a me manter mais em dias com os compromissos e com o relógio.

No look, apesar da dobradinha mais amada de todos esses anos nessa indústria vital, o preto com branco, existe ali uma saia mullet da discórdia que eu adoro e não tô nem aí - uso mesmo. Por acabar me dando conta de que o boho chic ou não é objeto da minha estima, eu fiz umas misturinhas e fui assim!


O fato desses brincos terem me custado R$1,00 real, sim, eu disse UM REAL, me traz uma sensação de incredulidade até hoje.

Bolsa Chic Pocket - SENHORITA. Coisas da Mami's!

Blusa: sob medida
Saia: de uma loja do Centro. Não tem marca e não lembro o nome da loja.
Sandálias: Liberty
Pulseiras: Atrevida e Penduricalho
Brincos: Vitória Bijoux
Bolsa: SENHORITA

Bjokas de batom pra Madrinha mais amada e idolatrada!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

All the single ladies... Oh Oh Oh


Depois da apresentação da Beyoncé no Super Bowl eu tô passada e nada vai me amarrotar! Acho até que nem vou conseguir escrever esse post direito, depois de ter visto uma imagem tão final de 1990 e de um jeito tão "Socorro, me abraça": Destiny's Child num momento Single Ladies, Oh Oh Oh (mão pra lá, mão pra cá). Enfim... o papo tá bom, mas vamo falar da Iogurteira TopTherm!

Camisa listrada é a coisa mais prática e proveitosa que há não só por existirem trocentos mil  looks espalhados pela blogosfera capazes de nos trazer inspiração, mas também por fazer um diferencial no composé de uma forma rápida, sem que a gente precise se apegar a tantos detalhes. Domingo pra mim, por exemplo, costuma ser um dia para poucos detalhes... por preguiça mesmo. 

O cinto dark floral que separei pra hoje é produto de tanto apreço que eu admito até sentir uma certa dó de usar. Ter encontrado uma preciosidade dessas por R$5,00 lindos reais certa feita, me fez ver o mundo de um jeito diferente, viu.... rs! Maravilhas proporcionadas pelo Centro da Cidade. Olho vivo, gatans!





T-shirt: C&a
Shorts: Lança Perfume
Cinto: Atrevida
Sandália: Dakota
Bolsa: Lidi Rodrigues

Bjokas de quem ficou sem som e sem imagem depois de ver o show da Beyão!