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| Nudez total e uma alma sem corpo... |
Em mais um dia sem look do dia, eis um post de quem tava com vontade de "comparecer" nem que seja com a desculpa de desacelerar um pouquinho. E se nesta quase metade de março eu acordei saudosa de sei lá o quê, qualquer tema que faça da minha cabeça mais viajante torna-se válido.
Se eu sabia que hoje era o Dia da Poesia? Quando acordei não sabia, mas ao longo do dia fui descobrindo... Eu não fui (definitivamente) uma estudante de Letras que participava de Saraus ou coisa que o valha. Nada contra, só não era/é muito a minha praia. E se eu disser que fiquei encantada com todas as poesias que tive que ler durante o curso, estaria mentindo. Mas a verdade é que eu gosto de Palavras, fico "doida" quando percebo que existem pessoas que fazem um bom uso deste substantivo tão sonoro e tão carregado de significados, sabe?
Sobre as obrigações de leitura, aprendi a conviver com a possibilidade de me afeiçoar por algumas poesias, poetas, ideias e rimas. As aulas de Literatura Inglesa, as quais inúmeras me fiz presente com uma vontadezinha de estar ausente, me obrigaram a conhecer um pouco sobre personalidades que a "cabeça de estudante" tendia a repelir quando, no entanto, a "cabeça de formada" consente e constata que existem coisas que é sempre melhor conhecer... nem que seja para se ter o prazer de degustar quando há fome de versos e sede em consumir algo mais requintado que nem se compra com dinheiro... se adquire com os olhos. As noções de Literatura Inglesa I, II e III (ufa!) me trouxeram John Donne quando em mim já havia Caetano Veloso. E se em certa feita, fui obrigada a apresentar um seminário sobre o poeta inglês que trazia a poesia meio filosófica nas suas características, entre cafés e entre pesquisas, Caetano tava lá como "alguém" que havia emprestado a voz a um poema todo sensualzão de Donne que eu sem saber, adorava (adoro)... cantava (e canto) com todas as minhas caras e bocas!
Bjokas de Elegia! Para ouvir, clica aqui.
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