sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Vestir, Fotografar, Teorizar



"Nossos contemporâneos sabem ler e escrever a moda. O sistema das marcas e das tendências se tornou um importante componente do jogo social, por meio do qual os indivíduos trocam sinais e códigos. Seja o sapato Manolo Blahnik na série Sex and the City ou o boné Nike em algumas comunidades dos subúrbios, esses diferentes objetos permitem que os indivíduos transformem sua aparência em uma narrativa".

(ERNER, 2005, p. 236)

Sendo assim, venho aqui para narrar. Eu acordo com a finalidade de contar o conto e de fichar através dos meus objetos vestuários a representação da Moda pra mim e de repente, essa moda pode em alguns momentos dialogar com o desenho de estilo simpatizado por você.

Blogar frequentemente, supõe inúmeras vezes, desempenhar o papel de compartilhar valores, gostos, referências, tradições, modos de viver, significados e ideias que ficam à disposição de uma época, tornando o Estilo um ideal famigerado na atualidade.

Ganho horas navegando, pulando de blog em blog, à procura de mulheres que ostentem uma subjetividade. Quando encontro um diário eletrônico de moda que esquematiza uma narração envolvente trazendo um look que caminha pelo mundo real e se faz atraente no mundo virtual, eu salvo, eu coloco numa pasta e assim alimento o meu "lugar de memória" quase sempre para que iluminações não me faltem quando vier a necessidade de cobrir o corpo pra sair.

Não elejo o estilo das minhas bloguistas preferidas exigindo delas total originalidade, deixo que o tempo decida por mim quem realmente merece destaque de revolucionar a prática do #Lookdodia nessa era digital. Quando essa personalidade for escolhida, teremos apenas um ícone para estampar os livros de moda, t-shirts e o jeito It-Girl de ser será visitado e revisitado por griffes tornando-se tendência numa e noutra estação pregando uma popularização em conformidade com a produção industrial, desta forma, continuarei faminta por quem torna a moda um elemento simples e que divide com tantas e tantas mulheres a fabulosa arte de conviver com a Moda enquanto imitação (atravessando barreiras sociais, geográficas e culturais) e diferenciação (na busca por uma imagem que se diferencie com o que é apresentado pela maioria). A expressividade de um "toque pessoal no visual" muitas vezes dependerá dos olhos de quem vê e do coração de quem sente.





"Olhe as pessoas na rua. Veja como se vestem, a maneira como andam, tente distinguir os vários tipos humanos que povoam a cidade".
(COSTA, Luciano, Escrever com Criatividade, 2001, p. 31)

Macaquito: Colméia
Jaqueta: Leader
Bolsa: Senhoritta
Tênis: Cravo e Canela
Citação inicial: ERNER, Guillaume. Vítimas da Moda? : Como a criamos por que a seguimos; tradução Eric Roland René Heneault. - São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.

Bjokas de Moda teórica para dias normais!

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